No final do 1º trimestre de 2012, foi atingida a meta simbólica dos
500 mil certificados energéticos emitidos.
Este valor surge após o início do sistema de certificação energética em 2007, tendo sido posteriormente alargado a todos os edifícios no início de 2009.
A
certificação energética permite, através da análise efectuada pelos Peritos Qualificados, a caracterização da habitação em termos de sistemas construtivos, sistemas e equipamentos instalados, bem como a descrição do desempenho energético, materializado de uma forma simples mediante a classificação segundo uma escala (desde o menos eficiente, G, até ao mais eficiente, A+). O certificado energético é assim, uma excelente ferramenta informativa para o proprietário ou utilizador do imóvel.
No certificado encontra-se, não só uma caracterização detalhada da habitação, particularmente ao nível dos elementos construtivos e dos equipamentos instalados, como também um conjunto de medidas que permitem melhorar o desempenho energético, estudadas pelo Perito Qualificado que efectuou a certificação.
As medidas propostas podem incidir em intervenções ao nível dos elementos construtivos (como sejam paredes, coberturas ou janelas) ou ao nível de equipamentos para aquecimento ambiente ou sistemas para aquecimento de água. Poderão igualmente ser propostos painéis solares térmicos ou foto-voltaicos, como forma de redução dos consumos energéticos. As medidas de melhoria propostas não são de instalação obrigatória, funcionam sim como recomendações caso se pretenda actuar na habitação com o objectivo de reduzir consumos.